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Como escolher um plano de previdência para a aposentadoria?

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O primeiro passo para escolher um plano de previdência privada é fazer um bom planejamento financeiro, com olhar especial para duas áreas:

 

Plano de aposentadoria:

 

1 – Quando você pretende deixar de depender do seu trabalho para viver a sua aposentadoria com independência financeira?

 

2 – Qual o padrão de vida e a renda que deseja manter depois de se aposentar?

 

3 – Quanto você consegue poupar atualmente?

 

4 – Com base nisso, qual o rendimento necessário para você atingir o objetivo, respeitando o seu perfil de risco como investidor?

 

Planejamento tributário:

 

1 – Qual a sua renda bruta tributável?

 

2 – Você faz declaração simplificada ou completa?

 

3 – No futuro, qual será sua estrutura de renda? Receberá INSS? Pretende ter imóveis alugado que lhe gerem renda?

 

 

Com esse planejamento, será possível escolher inicialmente a modalidade (PGBL ou VGBL) e a tabela de tributação (progressiva ou regressiva) do plano. Além desses fatores, é preciso observar também as taxas de carregamento de entrada e saída. Procure planos de previdência que não cobrem essas taxas, o que fará bastante diferença no seu bolso em médio e longo prazo.

 

Nesse momento, caso você queira fazer uma análise mais profunda, observe também a tábua atuarial utilizada pelo plano e a taxa de rendimento que será usada para conversão em renda no futuro. Esses dois pontos normalmente não são passíveis de negociação junto à instituição financeira, mas é importante compreender como eles impactam no seu plano de previdência e podem ser critérios de decisão na escolha entre duas instituições diferentes que ofereçam planos similares.

 

O próximo passo é escolher o fundo de investimento que proporcione o nível de retorno ideal para que você atinja seu objetivo de aposentadoria no futuro e que esteja adequado ao seu perfil de investidor, mais conservador ou mais arrojado. A escolha do fundo de investimento do seu plano de previdência privada deve ser feita com alguns critérios:

 

1 – Escolha a estratégia do fundo: qual a estratégia adequada ao seu plano de independência financeira? Você precisa aplicar em renda fixa, multimercado, ações ou um mix de estratégias?

 

2 – Encontre o melhor gestor para essa estratégia: nessa fase, caso você não se sinta seguro em escolher sozinho, é importante contar com suporte de um especialista, como um planejador financeiro especializado em investimentos.

 

3 – Procure fundos com baixas taxas de administração. Por exemplo, bons fundos de previdência da estratégia “Renda Fixa” possuem taxa de administração inferiores a 1% ao ano.

 

4 – Tenha cuidado para não se ater a bons históricos recentes de rentabilidade no momento da escolha do fundo. É importante saber quem é o gestor do fundo e qual seu histórico no mercado financeiro. Afinal, é ele quem vai cuidar do seu suado dinheiro para você.

 

5 – Não se limite a procurar o fundo no seu banco de relacionamento. Veja opções em outros bancos e também em seguradoras independentes.

 

Depois da escolha do fundo, você precisa decidir o valor do aporte inicial e das aplicações mensais ou anuais que fará no plano de previdência privada, estabelecidos no seu planejamento financeiro.

 

Após iniciar os aportes, você deve acompanhar o desempenho do fundo e, caso não atenda às suas expectativas, faça portabilidade para outro fundo. Porém, lembre-se de que é um investimento de longo prazo, por isso, ainda que a performance do fundo não seja excelente nos primeiros meses, não tome decisões precipitadas. Se for preciso, converse com a área de relação com investidor do seu plano de previdência e entenda os motivos do desempenho do fundo.

 

Fonte: exame.abril.com.br